sábado, 26 de março de 2011

Cigarro

Cigarro
O cigarro (do espanhol cigarro) é uma pequena porção de tabaco (ou fumo) seco e picado, enrolado em papel (mortalha) fino ou em palha de milho (cigarro de palha), para se fumar, sendo que o primeiro é industrializado e o segundo, manufaturado.
O cigarros podem, ou não, dispor de um sistema de filtro, geralmente de fibras de acetato de celulose.

História

Há controvérsias sobre a origem do cigarro. Suas formas mais antigas foram atestadas na América Central por volta do século IX na forma de cachimbos feitos de bambu. Os maias e posteriormente os astecas, fumavam várias drogas psicoativas durante rituais religiosos que eram frequentemente retratados em cerâmicas e gravuras em seus templos. No Caribe,México e nas Américas Central e do Sul, o cigarro e o charuto eram o método mais comum para se fumar até tempos recentes.
O cigarro produzido na América do Sul e América Central usava várias plantas como embrulho. Quando a droga foi levada para a Espanha a mesma passou a ser embrulhada com palhas de milho. O papel fino para embalagem foi introduzido por volta do século XVII. O produto resultante era chamado "papelate" e foi retratado em várias pinturas de Francisco de Goya como La cometa, La Merienda en el Manzanares e El juego de la pelota a pala, obras do século XVIII.
Por volta de 1830, o cigarro foi inserido na França, lá recebeu o nome cigarette e a partir de 1845 começou a ser produzido em escala industrial sob monopólio estatal. Durante a Guerra da Crimeia (1853–1856) o uso do cigarro foi popularizado entre as tropas francesas e britânicas, estas imitavam os turcos que fumavam o tabaco em cachimbos. Em 1833, aparecem na Espanha os primeiros pacotes que são chamados "cigarrillo" ou "cigarrito", termos que vem da palavra "cigarro", assim chamados devido sua forma parecida com a de uma cigarra. Introduzido por comerciantes do Brasil, continuou a sua expansão até Portugal e, posteriormente, por toda a Europa.
A partir de meados do século XX, o uso do cigarro espalhou-se por todo o mundo de maneira enérgica. Essa expansão deu-se, em grande parte, graças ao desenvolvimento da publicidade e marketing. A distribuição gratuita de tabaco para as tropas durante a Primeira Guerra Mundial ajudou a popularizar ainda mais o consumo da droga. Em tempos de guerras e crises econômicas o cigarro foi bastante valorizado. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, chegou-se a pagar 400 francos por um cigarro já que eles eram racionados para os soldados.
No Brasil, o tabaco foi introduzido possivelmente através da migração de tribos . Os portugueses tomaram conhecimento da droga quando mantiveram contato com os índios. A produção do tabaco teve grande importância na economia brasileira no período colonial e o desenho de sua folha foi estampado no brasão da República.
Em Portugal, 27 por cento da população é fumante e dados mostram que 12 mil pessoas morrem anualmente devido ao consumo do cigarro. A estimativa também indica o perfil do fumante português, entre 35 e 44 anos e afirma que o número deste tem diminuído nos últimos anos. Atualmente Portugal é o país da União Européia com maior número de fumantes. 

Consumo

Embora seja possível, atualmente, comprar cigarros em maços de 20, esse produto não foi criado dessa forma. Posteriormente à utilização de rapé (tabaco em pó para se cheirar) com finalidades terapêuticas, o cigarro passou a ser consumido apenas por prazer, enrolado manualmente ou com a ajuda de máquinas de enrolar. Cada vez mais, o fumar foi se assumindo como uma forma de afirmação na sociedade, status e até mesmo sensualidade. Pode-se considerar que o ato de fumar está, muitas vezes, mais ligado ao ritual que envolve o ato de fumar do que à própria nicotina.
O tratamento do tabaco utilizado na produção de cigarros introduz substâncias cancerígenas que tornam-se ainda mais daninhas durante sua combustão, podendo prejudicar o organismo de diversas formas.
Atualmente, devido ao maior conhecimento das consequências maléficas da inalação do fumo e ao incômodo provocado pela fumaça, foram criadas zonas de não fumantes em muitos locais públicos em diversos países.
Associadas a essas medidas de contenção do consumo de cigarros, existem iniciativas de sensibilização do fumante, como as vistas na Europa e no Brasil, que expõem avisos visíveis nos maços de cigarro e nos seus espaços publicitários com as consequências maléficas de seu consumo.

Doenças que o cigarro causa
Câncer
O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados com o uso do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.

Doenças Coronarianas
25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças coronarianas tais como angina e infarto do miocárdio.

Doenças Cerebrovasculares
O fumo é responsável por 25% das mortes por doenças cerebrovasculares entre elas derrame cerebral.

Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas
Nas doenças pulmonares obstrutivas crônicas tais como bronquite e enfisema 85% das mortes são causadas pelo fumo. 
Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro e ampliam a gravidade das conseqüências de seu uso são:

Aneurismas arteriais; úlceras do trato digestivo; infecções respiratórias... 
Informação retirada da Isto É: A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu mais um golpe duríssimo contra o cigarro. Os 192 países integrantes da entidade aprovaram um tratado mundial antitabaco cujo objetivo é reduzir o número de mortes relacionadas ao produto, estimado hoje em cerca de cinco milhões de vidas perdidas por ano no mundo. Pelo menos 30% do tamanho das embalagens deverá conter alerta sobre os malefícios do fumo e os governos se comprometeram a endurecer o combate ao contrabando de cigarro, entre outras ações. “Agimos para salvar milhões de vidas e para proteger a saúde das gerações futuras. A aprovação do tratado foi um momento histórico”, disse Gro Brundtland, diretora da OMS. 

O porquê de não fumar:
Fumantes têm 10 vezes a mais de chances de ter câncer de pulmão;
Fumantes têm 50% a mais de chances de terem infarto que os não fumantes;
Fumantes têm 5 vezes mais chances de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar que os não fumantes;
Dependendo do grau de enfisema pulmonar, mesmo que o indivíduo suspenda o uso do cigarro se torna irreversível o processo (largar o quanto antes... os alvéolos uma vez danificados nunca se regeneram!); 

Efeitos no Metabolismo:
O custo metabólico da respiração pode ser reduzido significativamente como resultado da abstinência. Observou-se uma redução de CO2 em apenas um dia de abstinência. Durante um exercício a 80% da Capacidade Aeróbica Máxima (VO2 máx), o custo da ventilação pulmonar representa 14% do consumo de O² em fumantes e de apenas 9% em não fumantes.
Atletas envolvidos em eventos que requerem resistência nunca fumam. Isto pode ser explicado pelo fato da fumaça do cigarro causar redução na função pulmonar e aumentar a quantidade de carboxiemoglobina, dificultando o transporte de O² do sangue.
Pesquisas apontaram uma melhora no desempenho de nadadores, velocistas, ciclistas em geral, apenas pela abstinência ao fumo. E eles reportaram terem se sentido melhor exercitando-se em uma condição de não fumante. 

Dicas para PARAR de fumar: 
Preparar-se para fugir das armadilhas (colegas oferecendo, companhias que fumam, etc...);
Beber muita água;
Mastigar chicletes e balas ou chicletes de nicotina como substituição ao cigarro;
Exercícios aeróbicos e relaxamento;
Evitar bebidas alcoólicas e café;
Escovar os dentes imediatamente após as refeições (quem fuma não tem paladar e quem fuma costuma substituí-lo após as refeições pelo cigarro);
Ficar atento a situações de estresse para não ter uma recaída;
Conscientizar-se dos males do cigarro e pensar negativamente nele, realmente enojar-se;
Pratique sempre um novo esporte (para ficar estimulado);

Métodos para PARAR de fumar:
Contrato de amigos (um ajuda o outro a parar);
Associação do cigarro com a aversão;
Diminuição controlada com Cardiologista;
Hipnose;
Acumputura;
Apoio social (grupos específicos);
Auto Ajuda;
Auto monitorização (lista de atividades e momentos que mais fuma);
Acompanhamento psicológico;

Efeitos: 
Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual. 
Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função olfativa. 
Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de enfermidades nas gengivas, incluindo até perda de dentes. 
Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro. 
Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito de fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar.
No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial, obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores conducentes a ataques cardíacos. 
Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o aumento da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer do estômago.
No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem com menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos prematuros. 
Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de câncer. 
A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar tende a diminuir a quantidade de leite. 

Componentes do cigarro: 
Na fumaça do cigarro já se isolaram 4.720 substâncias tóxicas, as quais atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos; Contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais: 
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
Nitrosaminas;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solventes - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;
Cianeto Hidrogenado;
Amônia - utilizado em limpadores de banheiro;
Formol - componente de fluído conservante;
Monóxido de Carbono - o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante, ativo ou passivo, totalmente intoxicado. 

Causas: 
Por sua ação vasoconstritora, a nicotina diminui o calibre da artéria do cordão umbilical e a irrigação sanguínea da placenta. Como conseqüência, o bebê recebe menos nutrientes, a oxigenação fica comprometida e a criança pode nascer com peso menor. Nos EUA, um de cada seis nascimentos de crianças com baixo peso é devido ao fumo.
Os filhos de mães fumantes correm 64,8% mais riscos de morrer após o nascimento do que os bebês daquelas que não fumaram durante a gravidez.
Os riscos de ocorrência de defeitos congênitos são de 1,7 a 2,3% mais altos entre os bebês de mães fumantes.
As mulheres que fumam 20 cigarros por dia têm 61% mais chances de sofrerem um aborto do que as não fumantes.

Ass:Alfaçe 

Automedicação

Automedicação
A automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado, em outras palavras, é a ingestão de medicamentos por conta e risco por um indivíduo.
     

Cultura da automedicação

A cultura da automedicação, somada a geniosidade do marketing, expõem inúmeras pessoas ao perigo. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em novembro de 2008 relata que apenas 30% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva conseguiram absorver os princípios ativos que necessitavam.
As causas do problema seriam o uso incorreto de substâncias durante vários períodos da vida, onde o sistema imune é perturbado, facilitando assim intoxicações, hipersensibilidade e resistência de organismos nocivos.
Em 2004, o Brasil era o quarto país do mundo na venda de medicamentos. A abertura comercial, devido o Plano Real proporcionou ao país importações de vitaminas, sais minerais e complementos alimentares.
Os medicamentos são comprados, por indicações de amigos, matérias de jornais, revista, Internet ou indicação do balconista. O culto à beleza impulsionou as vendas de medicamentos para emagrecer e vitaminas. A onda das psicoses, fez a classe média consumir antidepressivos sem recomendação médica. Antitérmicos, antiinflamatórios e analgésicos são os medicamentos mais utilizados, sem qualquer tipo de orientação.
Tendo em vista os problemas decorrentes da automedicação e principalmente quando esta é feita com uso de antibióticos (o que pode aumentar a resistência do microrganismo e transforma-los em uma bactéria multirresistente),a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)em outubro de 2010, modificou algumas regras para a venda de antibióticos, que a partir de então passaram a ser vendidos em farmácias e drogarias apenas com receita médica.
Os perigos da automedicação

Uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população é a automedicação. As causas para sua existência são inúmeras, dentre tantas podemos facilmente citar algumas como a grande impossibilidade de uma boa parte das pessoas terem um acesso ao atendimento médico ou odontológico, seja por questões financeiras ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo. Além disso a alta freqüência de propagandas através da mídia eletrônica é muitas vezes um fator contribuinte para a automedicação de pessoas leigas no assunto. Por trás deste ato aparentemente tolo e sem conseqüências está um problema em potencial para sua saúde. Paracelso, que viveu de 1493 a 1541, já afirmara que “a dose correta é que diferencia um veneno de um remédio” . Por isso uma dose acima da indicada , administrada por via inadequada (via oral, intramuscular, retal...) ou sem uso para fins não indicados, podem transformar um inofensivo remédio em um tóxico perigoso. Embora a existência  de efeitos adversos seja tão antiga quanto a própria utilização de determinada substância , somente a partir  da segunda metade do século, com a tragédia da talidomida, na década de 60, é que a preocupação com os efeitos adversos dos medicamentos tornou-se um alvo freqüente das pesquisas dos laboratórios governamentais e das indústrias farmacêuticas. Atualmente, os conhecimentos nesse sentido são inúmeros e seu avanço é cada vez maior e isso fornece aos médicos importantes substratos a serem analisados no momento de  prescrever um determinado medicamento.
Outro problema relacionado à automedicação é a famosa interação medicamentosa. Mas afinal, o que é isto e do que se trata? Simples, quando medicamentos são administrados concomitantemente,  eles podem se interagir de três formas básicas, a saber: um pode potencializar a ação de outro , pode ocorrer também a perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro fármaco.
Além disso, o fato de determinadas substâncias usadas indiscriminadamente alterar as condições fisiológicas do organismo de um paciente é muitas vezes ignorado e isso certamente deve ser considerado. Exemplificando, o uso indiscriminado de medicamentos à base de um analgésio-antitérmico como a dipirona pode abaixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue.
Um outro conceito a ser tratado, e tido por muitos (devido a falta de informação, provavelmente) como inofensivo, é o uso indiscriminado de medicamentos fitoterápicos, aqueles remédios naturais que segundo vendedores mais interessados  em rechear seu bolso do  que com a saúde pública , insistem em afirmar que não existem  efeitos colaterais. É um conceito equivocado achar que um extrato de um vegetal, só porque não foi industrializado e está livre de qualquer insumo químico, é tido como sem nenhuma contra-indicação. Um medicamento fitoterápico, ou do tipo homeopático (é bom diferenciá-los: o processo de fabricação de um medicamento homeopático é totalmente diferente de um fitoterápico, bem como sua concentração final, seu modo de ação e o tempo de tratamento) usado sem uma orientação especializada é um risco de reações indesejadas, e que pode ser evitada com uma simples conversa  com um profissional da área da saúde. Muitas vezes, o profissional qualificado mais acessível para muitos é o farmacêutico (não confundir com o balconista) que é um profissional qualificado para dispensar as especialidades farmacêuticas. Mas não se esqueça, médicos é que são responsáveis pelo receituário, e a troca  da receita médica pela indicação do balconista da farmácia é certamente um mau negócio, bem como aquela iniciativa de automedicar-se. Portanto, pense duas vezes antes de tomar aquele remédio, que possa lhe parecer inofensivo, ou que um amigo ou vizinho tenha o receitado. Às vezes , sintoma algum aparece, mas complicações podem ocorrer e quando isso ocorre é das formas mais inesperadas possíveis.
Ass: Alfaçe

Drogas

Drogas
Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"), narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias químicas que produzem alterações dos sentidos.
Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto tóxico (tal como o  fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para entorpecentes.
Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. Do ponto de vista jurídico, segundo prescreve o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas): "Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União". Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes,alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.
Tipos de drogas
Depressora - diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, maconha, diluentes,quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou alucinógenas (drogas pertubadoras) – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, MDMA ou ecstasy e DMT.
Psicotrópticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína,crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Quanto à forma de produção do indivíduo no comportamento cerebral podendo atrapalhar o processamento ou não, classificam-se como:
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas
Uso de drogas
É comum distinguir o abuso do uso de drogas de seu consumo normal. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.
Motivos associados ao uso
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:
Problemas pessoais, sociais, financeiros;
Influência de amigos,assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
Sensação imediata de prazer que produzem;
A facilidade de acesso e obtenção;
Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
Estimular;
Acalmar;
Ficar acordado ou dormir profundamente;
Tentar parecer fixe;
Emagrecer ou engordar;
Esquecer ou memorizar algo;
Fugir ou enfrentar;
Inebriar;
Inspirar;
Fortalecer;
Aliviar dores, tensões, angústias, depressões, solidões;
Aguentar situações difíceis, privações e carências;
Encontrar novas sensações, novas satisfações ,novas perspectivas;
Sentimento de Poder e sentir-se acima dos outros
Busca por auto-conhecimento
Espiritualização            
Ass: Alfaçe